O QUE É SINDROME DO PÂNICO ?



A síndrome do pânico é um tipo de transtorno de ansiedade no qual ocorrem ataques repetidos de medo intenso de que algo ruim aconteça de forma inesperada.

Causas
A causa é desconhecida A genética pode ser um fator determinante. Pesquisas indicam que, se um gêmeo idêntico tem síndrome do pânico, o outro gêmeo também desenvolverá o problema em 40% das vezes. No entanto, a síndrome do pânico em geral ocorre sem que haja nenhum histórico familiar.
A síndrome do pânico é duas vezes mais comum em mulheres do que em homens. Os sintomas normalmente começam antes dos 25 anos, mas podem ocorrer depois dos 30. Embora a síndrome do pânico ocorra em crianças, ela normalmente não é diagnosticada até que as crianças sejam mais velhas.
Distúrbios de ansiedade
Exames
Muitas pessoas com síndrome do pânico buscam tratamento primeiro no pronto-socorro, pois os ataques de pânico parecem ataques cardíacos.
O médico realizará um exame físico, incluindo uma avaliação psiquiátrica.
Serão realizados exames de sangue. Outras doenças devem ser descartadas antes de diagnosticar a síndrome do pânico. Devem ser considerados distúrbios relacionados a abuso de drogas, pois os sintomas podem ser iguais aos de ataques de pânico.

Tratamento contra síndrome do pânico é efetivo, mas requer tempo

Fonte: UOL

Tratamento contra síndrome do pânico é efetivo, mas requer tempo Uma das maiores agonias de quem sofre de transtorno do pânico é a dificuldade de diagnóstico. A pessoa acredita que tem um problema cardíaco, e procura o cardiologista. Quando os exames dão negativo, acaba ouvindo do médico que se trata de estresse. Por outro lado, há quem sofra de uma crise de ansiedade e imagine logo estar com pânico.
Especialistas esclarecem que ter uma crise nervosa não é sinônimo do transtorno. "O diagnóstico é baseado na existência de três grupos de sintomas: os ataques recorrentes e inesperados, a ansiedade antecipatória (preocupação persistente com a ocorrência de novas crises), e a esquiva fóbica, ou seja, evitar lugares em que a crise tenha ocorrido, pelo período de pelo menos um mês", aponta Ricardo Muotri, pesquisador do Ambulatório de Ansiedade da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP).
A boa notícia é que o transtorno do pânico é tratável e curável. Em geral, a abordagem é multidisciplinar e envolve psicoterapia, medicamentos e exercícios físicos. "Quase todos os sintomas desaparecem no início do tratamento, porém o período de manutenção é longo", relata Fernando Mineiro, coordenador do Grupo de Apoio aos Portadores do Transtorno do Pânico (Grupan) e portador da síndrome do pânico por 44 anos.
Após o tratamento e sua melhora, Mineiro escreveu o livro "Tenho síndrome do pânico, mas ela não me tem", para contar sua experiência e ajudar outros pacientes a superarem o problema. Ele afirma que, apesar dos sintomas desaparecerem rapidamente com o tratamento adequado, é preciso continuar com o medicamento e com a terapia evitar recaídas. Depois, a pessoa passa para uma fase de controle, somente com exercícios de respiração e relaxamento, além de alterações no modo de viver.
Evitar ao máximo situações estressantes e procurar um estilo de vida mais leve são atitudes essenciais, pois mesmo pessoas consideradas "curadas" podem sofrer uma nova crise de pânico ao longo dos anos.
"A taxa de melhora no pânico é muito alta, mais de 80%; entretanto as crises podem voltar ao longo dos anos, mesmo em casos bem tratados", explica o psiquiatra Márcio Bernik, coordenador do Ambulatório de Ansiedade da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP). Apesar da possibilidade de uma nova crise mesmo com a terapia, o que não pode acontecer é ficar sem tratamento. "Casos não tratados não curam sozinhos e evoluem muito mal", afirma o psiquiatra.

Tratamento de Síndrome do pânico

O objetivo do tratamento é ajudar você a agir normalmente na vida cotidiana. Uma combinação entre medicamentos e terapia cognitivo-comportamental (TCC) funciona melhor.
Saiba mais...


Os medicamentos antidepressivos chamados inibidores seletivos da recaptação da serotonina (ISRSs) são normalmente receitados para a síndrome do pânico. Eles incluem:
  • Fluoxetina (Prozac)
  • Sertralina (Zoloft)
  • Paroxetina (Paxil)
  • Outros ISRSs
Outros medicamentos que podem ser usados incluem:
  • Outros tipos de antidepressivos, como inibidores de recaptação da serotonina e norepinefrina (IRSNs)
  • Medicamentos anticonvulsivos, em casos graves
  • Benzodiazepinas, inclusive diazepam (Valium), alpralozam (Xanax), clonazepam (Klonopin) e lorazepam (Ativan), podem ser usados por um curto período.
  • Os inibidores da monoamina oxidase (IMAO) só são usados quando as outras drogas não funcionam, porém eles podem ter efeitos colaterais graves.
Os sintomas devem desaparecer lentamente em algumas semanas. Se não melhorarem, converse com seu médico. Não suspenda a medicação sem antes consultar seu médico.
A terapia cognitivo-comportamental ajuda a entender seus comportamentos e o que fazer para mudá-los. Você deverá fazer de 10 a 20 visitas ao terapeuta durante várias semanas. Durante a terapia, você aprenderá a:
  • Entender e controlar as visões distorcidas dos estressores da vida, como o comportamento de outras pessoas ou eventos importantes.
  • Reconhecer e substituir os pensamentos que causam pânico, diminuindo o sentimento de impotência.
  • Gerenciar o estresse e relaxar quando os sintomas ocorrerem.
  • Imaginar as situações que causam a ansiedade, começando pela menos assustadora. Envolver-se lentamente com as situações da vida real pode ajudá-lo a superar os medos.
As seguintes ações também podem ajudar a reduzir o número e a gravidade dos ataques de pânico:
  • Fazer exercícios regulares
  • Dormir o suficiente
  • Fazer refeições regulares
  • Reduzir ou evitar a cafeína, alguns remédios para gripe e estimulantes.


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